Sexta-feira, 25 de Novembro de 2005
Maldita
Porque me atormentas.
Porque me fazes sentir, sempre vazia.
sem sangue ou dor ou amor.
Maldita
possuís-me
a alegria,
os meus impossíveis.
As utopias do perfeito.
Maldito ser
arte da beleza
exaltada na guitarra
e no piano onde choram as vozes a dor do jardim
ou nas noites sozinha em oração ao céu
quando abraças Deus
recito-te só para mim.
Maldita
inspiro à tua ordem
não sou gente não sou
minha.
Vivo nos braços dos teus rios
no fogo dos teus anseios,
na raridade de ser flor.
Amo as árvores como amo o vento
e, por vezes, flutuo nas pérolas.
Enlouqueço
quando te conheço.
Amar é assim.
Poesia,
porque és real eu também existo
no mundo de fantasia.
22.11.2005
De Anónimo a 25 de Novembro de 2005 às 23:29
no me gusta de esa palabra, pero el poema está muy bueno.Como siempre escribes muy bien.
Ahora viene bailar un poquito ,si ? te espiero. Besitoromero
(http://romerodelpueblo.blogspot.com/)
(mailto:romero_del_pueblo@hotmail.com)
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