. Os meus links
. Mónica
. António
. Amina
. Antonior
. silvana
. amaral
. raquel
. biquinha
. betty
. bufagato
. frog
“Videor, eu tenho ar
Eu sou visto”
Nancy
não vais ignorar que é a voz que te chama ao ouvido
que é a partilha infinitamente finita um pedaço, uma lasca de um papel
até a arvore onde escrevo e cuido, regando diariamente
cai , num pais de dedos nas dobras finas vincadas a ferro
sua vestes e véus, a intelecção suposta
entre Ion e Homero , a cisão da seda que te quer
entre o corpo e a parede, a vulgata traduzida para ti
do verso, no instante do murmúrio, nos teus lábios
o eu, o outro e o mesmo onde o sol se despe no nosso calor
se aperta no timbre das palavras asfixiando-as contra os peitos
nos espelhos e nas suas rosas, tenho falta de sentidos e de
ar enquanto escrevo, o ar que me roubas sorrateiramente, respiro
compreendo, imagino o meu leitor acalorado e corado
nas esplanadas da vida sempre abertas para a montanha onde
está, calor, não está, onde o ar é intelecção, percepção ou chão
junto ao rio azul e preto dum scribo no olho de um pirata corre o
rumor comum, a verdade habita-me não abandona
me é anterior, pousada está já a árvore que eu reguei com palavras
José gil e Ana Mª Costa