No uivo do desabafo abre-se o desfiladeiro
E o jardim seca no lugar da poesia
As amarras que se balançam num baloiço empurrado pelas nossas mãos, solta-se ao vento
Desprendem-se as imagens de sedas e os corpos sombras da noite acordam!
Desliga-se a música e apagam-se letras de amor tatuadas na pele
Acende-se a indiferença no meu olhar enquanto a boca chama o uivo
E no meu desfiladeiro nasço e fico farol.
Ana Mª Costa
nota aos leitores: este, como outros trabalhos aqui publicados no meu blog, fazem parte de poemas colectivos que obedecem a temas obrigatórios e neste caso é: Indiferença. participam outros poetas meus amigos convidados da minha lista Amantes das Leituras e da lista Escritas de José Félix.
caso alguém fique interessado e quiser participar contacte-me ou deixe ficar comentário.
obrigado e espero que seja do vosso agrado a poesia que publico neste espaço.
A autora:
Ana Mª Costa