Existem momentos em que as cores fogem
dos olhos que as guardam e as palavras param
nas bocas que as fazem. Enquanto as mãos descem
nas costas e se penduram no cabide da indiferença.
Ana Mª Costa
De
auréllio a 17 de Outubro de 2006 às 02:03
é belo texto.... tem um de romantismo que nunca voi igual... bom até mais....
De
Ana a 18 de Outubro de 2006 às 23:23
Tristes, esses momentos. Nada há mais doloroso que a indiferença e tu soubeste dizê-lo com palavras nada indiferentes.
Um beijo.
Até que o cabide da indiferença se perde no armário do esquecimento...
Fica bem,
Miguel
Ana: Que exemplo você dà, neste poema, de como com palavras comuns se faz um poema criativo. Um jinho afetuoso.
Nada pior do que se chegar à indiferença! Então tudo acaba!
De
Charlie a 25 de Outubro de 2006 às 09:18
A indiferença é a Morte adiada.
É o segurar o ar entre os dedos sabendo-o quase nada.
Um inspirar fundo....e desejo de mundança.
Voa e engole o azul infinito desse ceu que a tua alma anseia e sê o Sol.
beijo
Carlos
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