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como barco à deriva o lastro deixo
alivio
a carga do convés
deito fora
todas as imagens
a minha herança são metáforas
escombros sobre o azul
numa perfeita alquimia
Poema de Xavier Zarco
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pego o barco no vento
e lanço as amarras no mar do alivio
abandono-me de imagens e
molho-me no verde com a sede d' esperança
dentro da minha amnésia
encontro peixes e o sal
e o horizonte de imagens que me perseguem
não em metáforas ou escombros
mas em herança_ areias da minha ilha.
Ana Mª Costa
De
alice a 5 de Junho de 2006 às 17:44
boa tarde, ana maria
que hoje seja um dia de sol no teu coração
um grande beijinho para ti
alice
De
Mikas a 5 de Junho de 2006 às 20:00
Olá amiga como vão as coisas contigo, tudo bem?? Beijinhos
De mauricio_102 a 6 de Junho de 2006 às 21:29
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POEMA:
Oh Mar oh Mar.
Porque é que os Portugueses
Não aproveitam a ENERGIA INFINITA DAS TUAS ONDAS?
Resposta do Mar: Eles têm medo de mim e preferem comprar energia a Espanha.
Fim do Poema.
E agora,
CONCURSO SOLAR PADRE HIMALAIA - Edição 2006: Divulgação das ENERGIAS RENOVÁVEIS.
Em http://www.cienciaviva.pt/rede/energia/himalaya2006/home/
Ou em http://www.cienciaviva.pt/home/ / Concurso Solar Padre Himalaya / Uma iniciativa da SPES para a divulgação das energias renováveis, com o apoio da Ciência Viva.
CURIOSIDADE: Uma Cidade Renovável. Ver http://www.energiasrenovaveis.com/html/canais/cr/cr.htm
MELHORIAS:
MELHORIA 1: Portugal vai ter a MAIOR CENTRAL DO MUNDO de produção de energia fotovoltaica.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1259899
MELHORIA 2: Portugal vai ter o PRIMEIRO PARQUE MUNDIAL de aproveitamento da energia das ondas.
http://dn.sapo.pt/2006/05/12/economia/enersis_instala_primeiro_parque_onda.html
PROPOSTA DE MELHORIA:
As praias da costa Portuguesa estão a ser “comidas” pelo mar.
Construam DIQUES PROTECTORES que sejam PLATAFORMAS GERADORAS de ENERGIA DAS ONDAS.
José da Silva Maurício
Braga, 19.4.2006
http://eunaodesisto.blogs.sapo.pt
São os barcos... espectros...
Querida Ana
A tua poesia... sempre.
Aqui neste mar de sol e sal
Aqui
não há medidas que nasçam na mesa dum arquitecto
Aqui
não têm ecos as palavras, ou dias felizes
Aqui
tudo é distância, só a asa é um tecto
Aqui
só os deuses e o silêncio lançam raizes...
Beijinhos
De
alice a 9 de Junho de 2006 às 14:07
"ontem dei por mim a passar por ti, não vou dizer aonde, estavas de costas, viravas a cabeça, vias-me pelo canto do olho e algo nas cores da roupa te cambiava o tom do olhar, sorrias a meio da boca, torcias os lábios, nada dizias, eu parada na montra a decifrar as mensagens dos carros a passar no vidro, tão depressa, tão inútil, tão arrepiada na curva das pernas onde o teu olho bicudo furava, tão depressa, tão profundo, só a paragem do metro testemunha, e os sacos das compras encostados, asas de plástico no meio de nós, não te lembras?"
beijinhos,
alice
De
Mikas a 9 de Junho de 2006 às 21:59
Bom fim de semanaaaaaaaaaaaaa
Fico sempre extasiada com os versos que publicas e os comentários que leio sobre os mesmos. Há tanta gente com alma de poeta no nosso País! Então porque não temos um Portugal melhor?
De
Amaral a 13 de Junho de 2006 às 19:40
No barco do vento construiste o poema que é palavra e imagem e também é verde de esperança…
De
auréllio a 15 de Junho de 2006 às 01:06
me lembrou de alguma forma de fernando pessoa ou castro alves.até mais belo post
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