Segunda-feira, 12 de Setembro de 2005
Um dia! Sei que te falarei
Como uma mãe
Em véspera de casamento
À filha fala.
As mãos, juntas, em novelo
Num só joelho, tacteiam
A pele nua do joelho, com receio.
As palavras fluirão com o olhar
No alvo como setas
Sinceras e puras como água
Límpida que jorra das fontes da verdade.
É só esperar o tempo, chegar
!
Até lá ouvirei os teus passos
Assim, atrás de mim
Tuc, tuc, tuc, tuc
Como o cinzel
Que esculpe o tempo
No gesso branco, amarelo
Mortalha do meu coração.
De Anónimo a 13 de Setembro de 2005 às 20:02
Vim aqui agradecer a visita ao meu blog e, também "espreitar" o que se fazia por aqui.
Gostei muito do poema. Extremamente bem escrito e com um significado bastante doce e especial.
Quanto ao meu texto, devo confirmar que aquele diálogo se faz entre mim e a referida árvore.
É verdade, já tenho um novo post escrito!
Passarei por aqui mais vezes...
Bj e boa escrita laranjinha_
(http://laranjinha_.blogspot.com)
(mailto:marisaasfernandes@hotmail.com)
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