Quinta-feira, 20 de Outubro de 2005
Amadureço
no galho da árvore anciã
onde o vento passa
com o tempo.
Amadureço
nas vozes
dos rios vivos
e dos poetas mortos.
Amadureço.
Espero os mestres
que dizem que a lua
é paixão, amor e traição.
e não um planeta
suspenso como um balão
num fio de estrelas
que a terra segura com a mão.
Amadureço
as letras como o fruto
e depois reparto-o
da minha vida.
Amadureço
no Poente
no descanso do Sol
e
na montanha encarno
a voz do eco.
Amadureço
o que penso,
o que digo e como o faço
no ventre da natureza_
mãe do tempo.
Amadureço.
Cerco os dias
nas asas de um condor
e voo na sabedoria
que plaina no tempo.
20.10.2005
avozquenaosecala
De Anónimo a 25 de Outubro de 2005 às 20:02
Maravilhosas as tuas letras, menina! Aproveito para agradecer-lhe a visita e teu comentário no meu espaço. Voltarei! BeijosClaudia Perotti
(http://meiasintimidades.zip.net)
(mailto:claudia-perotti@uol.com.br)
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