Quarta-feira, 7 de Setembro de 2005
Talvez não seja inovador colocar poemas de outros poetas no nosso blog, não sei?! Mas talvez devido ao meu ser, este facto, afecta-me no sentido de me considerar pequena no mundo da poesia, por isso, ter ao meu lado alguém tão do meu agrado é uma verdadeira honra para mim.
Obrigado a ti J.T.Parreira
Assim, este poeta escreveu este poema, algures, e está aqui
.
A TAREFA DO POETA
O poeta acabou a sua tarefa.
A época não foi de rosas
Nem de sonetos que batem
No coração das amadas
Nem de salmos que são a língua
Instrumental dos anjos.
A tarefa do poeta não é o desenho
De uma harpa no vento
De uma rosa no papel
Irrespirável.
O poeta acabou o seu tempo.
Cansaço dos sonhos que irrigam
O cérebro, com as alegrias
Alguns desencontros? O poeta
Acolhe o fim com as mãos lentas
Da tranquilidade.
O poeta pousou as armas.
Embora o dia continue a subir
Na revolução ardente do sol
Embora a poesia
Continue a nascer, o poeta
Cansado, pousou as palavras.
J.T.Parreira
De Anónimo a 7 de Setembro de 2005 às 20:37
Não te preocupes com isso ser inovador ou não; nem tudo o que inova é bom, ou melhor do que se fazia antes. É um bom poema, e obrigado por o partilhares connosco :)
Abraços :)Diogo Ribeiro
(http://omeunada.blogspot.com)
(mailto:zephyrium@hotmail.com)
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